Cientista da NASA questiona teoria de Einstein após 'violação' das leis da física no espaço

Cientista da NASA está questionando se as teorias de Albert Einstein sobre o espaço seriam imprecisas.
Sputnik

O questionamento foi impulsionado pela observação do telescópio Hubble, que captou um objeto viajando cinco vezes mais rapidamente do que a velocidade da luz.

Em sua teoria da relatividade, Einstein estabeleceu que a velocidade da luz correspondesse a 300.000 quilômetros por segundo, sendo que nada poderia viajar mais rápido.

Contudo, o telescópio Hubble da NASA teria encontrado objetos viajando a velocidades cinco vezes superiores à proposta pelo cientista. O evento foi registrado pelo cientista Robert Williams em 1995 na galáxia Messier 87, conforme o tabloide Express.

Segundo cientistas, algo estava violando uma das leis mais fundamentais do Universo, na qual tudo na natureza estaria baseado.

Entretanto, eles afirmam que pode haver uma resposta lógica para o fenômeno, já que praticamente todas as galáxias possuem um buraco negro central que frequentemente atrai estrelas e nuvens de gás, e quando esse gás gira pelo dreno, aquecendo e fazendo com que campos magnéticos concentrem parte dele em jatos de plasma quente.

Cientista da NASA questiona teoria de Einstein após 'violação' das leis da física no espaço

Dessa forma, jatos seriam disparados a velocidades muito próximas a da luz, contudo, não são mais rápidas.

De acordo com cientistas, esses jatos superluminais podem criar a reversibilidade no tempo que se pode ver nas curvas de luz de explosão de raios gama.

Nesse caso, os jatos não violariam a lei de Einstein, já que se movem mais rápido do que a luz através do jato gerado pela explosão, e não através do vácuo, segundo o portal Zap.

"Os modelos padrão de explosão de raios gama negligenciaram as propriedades da curva da luz reversível ao longo do tempo [...] O movimento do jato superluminal tem estas propriedades em consideração e mantém um grande número de características do Modelo Padrão", afirmou o cientista e autor da investigação publicada na revista The Astrophysical Journal, Jon Hakkila.

Comentar