O artefato foi encontrado entre 1949 e 1954, mas a inscrição era difícil de ser desvendada. Para decodificar, pesquisadores utilizaram o mapeamento de textura polinomial para recriação de imagens do artefato de todos os ângulos.
Segundo publicação, a maldição convoca numerosos demônios para causar danos a um dançarino chamado Manna, que provavelmente se apresentava no famoso teatro Caesarea Maritima em Israel, construído por Herodes, o Grande.
Pesquisadores acreditam que o autor da maldição e o dançarino Manna pertenciam a facções rivais. A maldição é do século VI, uma época em que o Império Bizantino controlava a cidade.
Cristianismo e magia negra
A maldição possui 110 linhas e é um pedido aos demônios do céu, do ar, da terra, do subterrâneo, do mar, dos rios, das primaveras e muitos outros demônios para machucar Manna, fazendo com que ele tenha as penas amarradas para que não dançasse, cegando-o e tirando todo seu equilíbrio.
Embora o cristianismo fosse a religião oficial na época, a maldição confirma que a cristianização do Império Romano não impediu que magia negra se propagasse e ganhasse força, explicou o portal.