No dia 14 de setembro, a empresa petrolífera estatal Saudi Aramco teve duas refinarias atacadas por drones diminuindo a produção de petróleo local em quase 50%. Os militantes houthis, do Iêmen, assumiram a responsabilidade pelos ataques, porém os EUA e a Arábia Saudita acusam o Irã de ser o verdadeiro responsável, o que Teerã nega.
Segundo a fonte ouvida pela Reuters, os EUA também pretendem enviar sistemas de defesa antiaérea para o país.
O Pentágono confirmou em seguida o envio de 3 mil soldados para a Arábia Saudita.
"A pedido do Comando Central dos EUA, o Secretário de Defesa Mark Esper autorizou o envio de forças adicionais dos EUA e os seguintes equipamentos para o Reino da Arábia Saudita: dois esquadrões de caça; uma ala expedicionária aérea (AEW); duas baterias Patriot; um terminal do Sistema de defesa em áreas de alta altitude (THAAD)", afirmou o porta-voz do Departamento de Defesa Jonathan Hoffman através de um comunicado.
Em setembro, o Pentágono já havia afirmado que teria planos de enviar mais unidades do sistema antimíssil Patriot ao país, além de sistemas de radar Sentinal e mais 200 especialistas para auxílio em caso de novos ataques às petrolíferas.
O movimento Houthi tem realizado diversos ataques com drones e mísseis balísticos contra a infraestrutura saudita, instalações militares e centros populacionais. A Arábia Saudita e sua coalizão de aliados do Golfo iniciou operações no Iêmen em 2015 a pedido do governo local. O Iêmen vive uma guerra civil que resultou em uma crise humanitária de largas proporções.