Segundo relatos, a embarcação teria sofrido sérios danos, enquanto o petróleo estaria sendo derramado no mar Vermelho.
Fontes citadas pela agência de notícias ISNA afirmam que uma investigação está sendo realizada e que há a suspeita de as explosões terem sido causadas por ataques de mísseis. O petroleiro estaria transportando petróleo à Síria.
Relatos indicam que o ataque contra o petroleiro iraniano Sinopa não foi realizado diretamente pela Marinha saudita. Fontes próximas do proprietário do navio afirmam que se tratou de uma sabotagem provavelmente realizada pela Al-Qaeda a pedido do Reino Saudita.
A embarcação, operada pela Companhia Nacional Iraniana de Petróleo, pegou fogo a 100 quilômetros da cidade portuária saudita de Jidá.
"Ele ainda está no mar Vermelho, mas a sua rota mudará [...] Nenhum país ofereceu qualquer ajuda".
Os dois tanques do petroleiro Sinopa foram danificados pela explosão e o petróleo está sendo derramado no mar Vermelho. O petroleiro, anteriormente conhecido como Susangird, seguia em direção ao canal de Suez, para posteriormente, tomar rumo em direção ao Mediterrâneo.
A explosão teria supostamente atingido o casco da embarcação, causando danos nos dois principais tanques do petroleiro.
Não há relatos sobre vítimas em decorrência da explosão e a situação a bordo do petroleiro está controlada, segundo a mídia.
"Nenhum dos tripulantes ficou ferido com a explosão [...] a situação está controlada", afirmou uma fonte anônima à mídia iraniana.
A companhia iraniana desmentiu as informações de que o petroleiro iraniano tivesse sido atingido por mísseis.
Vale destacar que as tensões na região foram elevadas depois que no dia 14 de setembro instalações petrolíferas sauditas foram atingidas com mísseis. A ofensiva contra as instalações sauditas foi reivindicada pelos houthis, que são apoiados pelo Irã.