No início do dia, as autoridades do Aeroporto Internacional de Quito relataram que as estradas de acesso a ele foram bloqueadas pelos manifestantes.
Enquanto isso, um grupo indígena equatoriano anunciou conversas diretas com Moreno.
O presidente, levando em conta a complexidade da situação, concordou em analisar o Decreto 883 mais uma vez. Nas próximas horas, ele se encontrará com os líderes do protesto. Entretanto, o prefeito de Quito Loro Homero e a AME estão mediando os diálogos.
Os protestos em massa eclodiram no Equador no início de outubro, quando milhares se uniram contra as reformas econômicas do governo, especificamente a decisão de cancelar os subsídios de combustível para a população, que está há décadas em vigor.
À medida que a agitação civil se tornava progressivamente violenta, Moreno declarou estado de emergência nacional por dois meses. Segundo Moreno, o Equador não podia mais pagar e os cortes poderiam ajudar o país a economizar cerca de US $ 2,27 bilhões por ano. Além disso, a abolição dos subsídios aos combustíveis fazia parte do acordo do governo equatoriano com o Fundo Monetário Internacional para conseguir um empréstimo de US $ 4,2 bilhões.