O navio é o líder de uma nova série de porta-aviões nucleares, escreve o instituto norte-americano.
Uma das muitas características inovadoras do navio são os seus onze avançados elevadores eletromagnéticos que são usados para mover bombas, mísseis e outras reservas de munições até aos hangares onde estão as aeronaves. Contudo, apenas 2 dos seus 11 elevadores de armas estão em operação.
Os elevadores mais antigos existentes na maioria dos porta-aviões do país, e em todo o mundo, operam com energia hidráulica e podem levantar aproximadamente 4.600 quilos de munições a 30 metros por minuto. Em contraste, os elevadores avançados AWE podem transportar o dobro do peso a cerca de 50 metros por minuto.
Problemas de desenvolvimento
A mesma solução inovadora foi implementada nas catapultas instaladas nos navios desta série.
"Devido aos AWEs estarem sendo desenvolvidos e instalados a bordo dos navios em simultâneo, eles têm sido bancos de ensaio para identificar muitos dos problemas de desenvolvimento e produção que ainda permanecem", disse o porta-voz da Marinha americana, Danny Hernandez.
"Estas questões exigiram ajustes físicos e aperfeiçoamento do software para tornar as operações dos AWE sustentáveis e fiáveis", complementou.
O problema dos elevadores de armas não é o único no porta-aviões USS Gerald R. Ford.
No início do ano, foi anunciado que o navio de guerra registrou 20 falhas durante os testes de decolagem e aterrissagem dos aviões, durante a navegação. Além disso, o porta-aviões não é compatível com os caças furtivos americanos Lockheed Martin F-35.