De acordo com a Reuters, citando fontes anônimas dos EUA, a operação ocorreu no final de setembro e teve como objetivo afetar a capacidade de Teerã de espalhar "propaganda".
Uma fonte disse que o ataque "afetou fisicamente" o hardware, mas não forneceu informações mais detalhadas.
O Pentágono recusou-se a comentar as informações sobre o suposto ataque cibernético dos Estados Unidos.
"Por uma questão de política e de segurança operacional, não discutimos operações, inteligência ou planejamento no ciberespaço", disse a porta-voz do Pentágono, Elissa Smith.
Ataque a refinarias
No dia 14 de setembro, um ataque de drones danificou as instalações de processamento de petróleo de Abqaiq e Khurais da petroleira Saudi Aramco, forçando a companhia petrolífera nacional a fechá-las.
A ofensiva cortou pela metade a produção líquida diária de petróleo da Arábia Saudita, com o país suspendendo a produção de 5,7 milhões de barris de petróleo bruto por dia.
Embora o movimento rebelde dos houthis tenha reivindicado a responsabilidade pelos ataques, os EUA e a Arábia Saudita atribuíram as culpas ao Irã. Teerã negou qualquer envolvimento no incidente, e acusou os EUA e seus aliados de mudar de uma política de "pressão máxima" para uma de "fraude máxima".