Economia mundial precisa de mais do que acordo entre China e EUA, diz FMI

A nova líder do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quinta-feira (17) que apenas uma trégua comercial entre os Estados Unidos e a China não é suficiente para produzir um crescimento econômico forte.
Sputnik

Antes da tentativa de acordo da semana passada, o FMI havia estimado que tarifas comerciais mais altas representariam uma queda de 0,8% nos insumos econômicos até o final de 2020. 

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, anunciou que a tratativa entre Pequim e Washington representa uma melhora nas previsões, mas que mais precisa ser feito pelas duas maiores economias do mundo e que todos os países devem tentar rever suas regras comerciais.

"Nossa esperança é passar de uma trégua comercial para uma paz comercial", disse Georgieva, segundo a AP.

O FMI divulgou na terça-feira uma perspectiva econômica atualizada que projetou um crescimento global para este ano de 3%. Esta cifra representa a pior perspectiva desde o 0,1% negativo de 2009, logo após a pior crise econômica desde a década de 1930.

O FMI estimou que tarifas punitivas na economia, incluindo as trocadas entre Estados Unidos e China, podem custar à economia global até US$ 700 bilhões em perda de produção até o final de 2020, uma quantidade equivalente à produção anual da Suíça.

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