"Durante a missão de reconhecimento e vigilância em Tel Abyad em 20 de outubro, um de nossos companheiros de combate foi morto e outro ficou ferido como resultado do fogo aberto por terroristas do PKK/YPG [Partido dos Trabalhadores do Curdistão; Unidades de Proteção do Povo Curdo]", diz o relatório.
Os militares turcos abriram fogo de volta e, "apesar do acordo com os EUA sobre uma zona segura, os terroristas do PKK/YPG executaram 20 ataques", refere a informação oficial.
No dia 17 de outubro, os EUA e a Turquia concordaram em suspender a operação militar turca por 120 horas para permitir a retirada das formações curdas da zona tampão de 30 quilômetros na fronteira da Turquia com a Síria, que Ancara pretende controlar de forma independente. No entanto, houve relatos de que os combates continuaram.
Operação militar
Os jornais turcos noticiaram que, durante a ofensiva do Exército turco e dos seus aliados do ELS (Exército Livre da Síria) contra os curdos do YPG, cerca de 765 militantes foram "neutralizados" desde o início da operação.
Ancara lançou sua operação Fonte de Paz no norte da Síria em 9 de outubro, em uma tentativa de expulsar de suas fronteiras as Forças Democráticas da Síria (FDS) apoiadas pelos EUA. A Turquia considera que estas são afiliadas ao PKK, proibido no país como grupo terrorista.
As autoridades sírias condenaram repetidamente a política de ocupação da Turquia no norte da Síria. A Rússia declarou que é necessário evitar ações que possam entravar a resolução do conflito sírio, que se arrasta desde 2011.