Piñera acrescentou que ele só suspenderá o toque de recolher e o estado de emergência quando "as condições forem cumpridas".
"Peço desculpas aos nossos compatriotas", disse o presidente,"não conseguimos reconhecer a situação de desigualdade".
No âmbito de uma nova agenda social, o presidente disse que os preços de serviços públicos não aumentarão.
Ele prometeu uma redução nos custos e no número de parlamentares.
O presidente disse que apenas a reconstrução do metrô de Santiago custará cerca de 300 milhões de dólares e apoiou o trabalho das forças de segurança.
"Essa agenda social não resolverá todos os problemas que afligem as famílias chilenas, mas é um esforço grande e significativo para melhorar a qualidade de vida", concluiu Piñera.
Nesta segunda-feira, o governo do Chile confirmou a morte de 15 manifestantes durante a onda de protestos que tomou o país. As manifestações tiveram início após um aumento nas passagens de metrô. Apesar da suspensão do aumento, os protestos continuaram.
Entre as exigências dos manifestantes estão o aumento do salário mínimo, um sistema previdenciário mais amplo e por melhoras nos serviços públicos e diminuição nos preços dos medicamentos.