O atual chefe de Estado boliviano saiu vencedor da recente eleição presidencial realizada no país ainda no primeiro turno. Mas, devido a suspeitas de fraude levantadas por seu principal adversário, Carlos Mesa, parte da população decidiu protestar contra o resultado do pleito, enquanto outros se recusaram a reconhecer a vitória do presidente.
"Quero dizer que aqui não há negociação política. Aqui, respeitamos a Constituição e o partido que ganhou as últimas eleições", declarou Morales durante um discurso em Cochabamba, citado pela AFP.
Após vários dias de confusões e contestações, o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia deu por concluída, ontem, a eleição geral do último domingo, confirmando mais uma vez a vitória em primeiro turno de Evo Morales, com 47,08% dos votos válidos, diferença de 10,57 pontos percentuais sobre o segundo colocado, o centrista Mesa.
A confirmação veio em meio a pedidos de organizações internacionais e governos de outros países pela realização de um segundo turno, apesar dos convites do governo boliviano para que órgãos estrangeiros verificassem a contagem dos votos.