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Caso Marielle: Bolsonaro diz que pegou gravação de condomínio para evitar adulteração

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou em Brasília neste sábado (2) que pegou as gravações de seu condomínio para evitar possíveis adulterações.
Sputnik

O Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, voltou a frequentar o noticiário após a Rede Globo divulgar que um dos acusados do assassinato da vereadora Marielle Franco esteve no local e afirmou na portaria que iria visitar a casa de Bolsonaro horas antes do crime, em 14 de março de 2018. A informação consta no processo que apura a morte da vereadora.

No dia da visita de Élcio de Queiroz ao condomínio, Bolsonaro, que então era deputado federal, estava em Brasília, conforme mostram registros da Câmara dos Deputados. 

No dia seguinte à divulgação, o Ministério Público do Rio de Janeiro convocou coletiva de imprensa e afirmou que o porteiro mentiu. O vereador Carlos Bolsonaro também se manifestou e publicou vídeo das gravações do interfone da portaria do Condomínio Vivendas da Barra que mostram que, na verdade, o acusado Élcio visitou outro suspeito do crime, Ronnie Lessa.

"Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de ano. A voz não é minha", disse Bolsonaro, segundo o site G1. 
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