Alto executivo da Huawei revela quem serão os maiores beneficiados da tecnologia 5G

A Huawei enfrenta forte pressão internacional desde que tomou a dianteira no desenvolvimento de equipamentos para redes de Internet móvel 5G. Apesar da pressão, executivo revela quem ganhará nesse mercado de trilhões de dólares.
Sputnik

O presidente rotativo da gigante chinesa, Guo Ping, fez um chamado às empresas para que se aliem à Huawei e desenvolvam aplicações para a tecnologia 5G.

Segundo Guo, a escala do mercado e a velocidade da nova rede de Internet não deixam dúvidas de que aqueles que participarem do processo serão os "maiores vencedores", reportou a CNBC.

"Trata-se de um enorme mercado avaliado em trilhões de dólares", disse Guo. "Os maiores vencedores serão os nossos parceiros."

O executivo fez os comentários durante uma conferência especializada, realizada em Lisboa, nesta segunda-feira (4).

Alto executivo da Huawei revela quem serão os maiores beneficiados da tecnologia 5G

"Nossa expectativa é de implantar 60 redes comerciais de 5G até o fim deste ano", revelou Guo.

A gigante chinesa assumiu a liderança no desenvolvimento de equipamentos para a instalação de redes de Internet 5G, apesar de ter sido barrada de alguns dos maiores mercados industriais do mundo, como Japão e Austrália, após os EUA iniciarem uma campanha contra a empresa.

Huawei sob pressão

Em maio do ano corrente, os EUA incluíram a Huawei e setenta subsidiárias em uma lista negra, acusando-a de espionagem industrial e de fornecer dados de usuários para o governo chinês. Tanto a empresa quanto o governo negam as acusações.

Além disso, ativistas engrossaram o coro contra a Huawei, alegando que a tecnologia 5G emite campos eletromagnéticos prejudiciais à saúde.

As dificuldades ficaram ainda maiores quando a Huawei não pôde renovar a licença para o uso do sistema operacional Android em seu mais novo modelo, o Mate 30, forçando a companhia a desenvolver um sistema operacional próprio.

Apesar disto, a empresa anunciou um aumento de cerca de 24% nas suas receitas e de 26% na venda de smartphones em 2019.

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