Segundo uma fonte da Corporação Estatal de Atividades Espaciais Roscosmos, revelou à Sputnik, todos os lançamentos serão realizados no Cosmódromo de Plesetsk, no norte do país, com foguetes Soyuz-2.
"No próximo ano (2020), planejamos lançar os dois últimos satélites da série Glonass-M e começar a renovar a constelação orbital com dispositivos de nova geração. Será realizado o lançamento de dois satélites Glonass-K e o primeiro dispositivo do Geração Glonass-K2", informou o interlocutor da agência Sputnik.
Os satélites Glonass-K e Glonass-K2, da nova geração, são diferentes do dispositivo da geração anterior, Glonass-M, pois emitem um número maior de sinais de navegação (o Glonass-M emite cinco sinais e os Glonass-K e Glonass-K2 emitem sete e nove sinais, respectivamente).
Os novos satélites também são superiores em termos de tempo de serviço. Glonass-M operam durante sete anos, contra dez anos dos Glonass-K e Glonass-K2.
Atualmente, a frota orbital dos satélites russos Glonass possui 27 dispositivos espaciais, incluindo 25 satélites Glonass-M e dois satélites Glonass-K.
Destes, 23 estão operando de acordo com sua designação funcional, um está em reserva orbital, um está em fase de testes e os outros dois estão em manutenção.
Para cobrir toda a superfície da Terra com sinais de geolocalização o sistema Glonass precisa de 24 satélites operacionais.
Criado em tempos da União Soviética e lançado em 1993, o sistema Glonass, análogo ao GPS dos EUA, determina em tempo real com grande precisão as coordenadas da localização e os parâmetros de movimento (velocidade e altura) dos objetos localizados no ar, terra ou mar.
Como no caso de outros sistemas similares, Glonass pode ser usado para observar desastres naturais, realizar operações de resgate e possui aplicações comerciais como, por exemplo, segurança no trânsito e cobrança de pedágios.