China desenvolve trajes de 'homem de ferro' para soldados voarem, dizem especialistas

Soldados do Exército Popular de Libertação da China poderiam um dia vir a ter trajes de "homem de ferro" com armamento pesado, armadura especial e capacidade de voar.
Sputnik

O Exército chinês está considerando a utilização de exoesqueletos avançados, de acordo com especialistas militares.

Encabeçado pelo Departamento de Equipamentos do Exército chinês, o teste do Sistema de Exoesqueleto Militar Individual "Super-Guerreiro 2019" decorreu recentemente em Pequim, com outras provas realizadas na cidade de Shenzhen, província de Guangdong e em Xian, de acordo com o comunicado emitido pelo Exército Popular de Libertação na terça-feira (5).

Cerca de 100 equipes de institutos de pesquisa, universidades e empresas participaram desta competição, na qual os seus modelos de exoesqueletos foram comparados e testados.

Os trajes foram examinados em relação à sua capacidade de transportar grandes pesos, mobilidade em terreno acidentado, bem como capacidade de carregar munições de artilharia, lê-se no comunicado.

Usados como uma espécie de exoesqueleto, os trajes são dotados de sistemas inteligentes que podem identificar as intenções do usuário, sincronizando com seus movimentos.

Estes equipamentos estão sendo desenvolvidos para proporcionar energia cinética extra, de maneira a aumentar a força, velocidade e resistência dos soldados.

Especialistas militares disseram que a competição irá estimular inovações entre os desenvolvedores destes produtos. Posteriormente, o Exército chinês escolherá os melhores modelos, obtendo novas ideias e comunicando com os desenvolvedores para que eles possam desenvolver exoesqueletos novos para o Exército no caso de possíveis conflitos armados.

No futuro, os exoesqueletos poderão ser conectados em rede, que permitirá o compartilhamento de informações, podendo ser integrados com armas individuais pesadas, tais como lançadores automáticos de granadas, metralhadoras ligeiras, proporcionando aos soldados grande poder de fogo, disse ontem (6) Wei Dongxu, analista militar em entrevista ao jornal Global Times.

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