O petista deixou a Superintendência da Policia Federal (PF) em Curitiba, onde estava preso desde 7 de abril de 2018, no final da tarde desta sexta-feira (8).
A defesa pediu sua libertação após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir barrar a prisão após condenação em 2ª instância. O entendimento da corte é que, salvo em casos de prisão provisória e preventiva, o réu só pode ser detido quando esgotados todos os recursos.
O julgamento levou um grupo de senadores e deputados a iniciarem uma campanha para que seja votada uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) permitindo a prisão logo após condenação em 2ª instância.
Para Pimenta, o movimento não tem chances de prosperar. "Isso é mais um discurso para eleitorado cativo do que um debate sério. Não tem ambiente e nem quórum para isso", afirmou à Sputnik Brasil.
O deputado também não vê possibilidades de reações violentas à soltura do ex-presidente. "Não acredito que ninguém possa se aventurar a bravatas autoritárias", opinou.
Lula sai da prisão maior do que entrou
Sobre a decisão do STF, ele considerou um reconhecimento da ilegalidade da prisão do ex-presidente: "O tribunal reconheceu que Lula foi vítima de uma prisão ilegal, uma prisão sem respaldo da Constituição".
Segundo Pimenta, "Lula sai da prisão maior do que entrou", enquanto o Brasil "se encontra pior". Para o deputado, o "nome de Lula se confunde com a bandeira da esperança, a possibilidade de retomarmos um projeto soberano, de distribuição de renda e geração de empregos para o país".