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'Pitbull' no canil: após polêmicas, Carlos Bolsonaro 'dá um tempo' nas redes sociais

Apelidado de "pitbull" pelo próprio pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o vereador fluminense Carlos Bolsonaro (PSC) aparentemente deixou as redes sociais, que estavam todas indisponíveis na manhã desta terça-feira.
Sputnik

As páginas do filho apelidado ainda "02" de Bolsonaro estavam indisponíveis por volta das 10h30, tanto no Facebook quanto no Twitter e no Instagram.

Segundo informações do G1, o PSC, partido de Carlos Bolsonaro, informou que não tinha informações sobre a saída do vereador das redes sociais, por isso não iria se pronunciar. A assessoria do parlamentar também não prestou esclarecimentos até o momento.

Ao colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, uma pessoa muito próxima ao filho do presidente Bolsonaro declarou apenas que o vereador "vai dar um tempo", uma vez que estaria "irritado com muita coisa que anda acontecendo".

A mesma fonte completou que o afastamento de Carlos Bolsonaro das redes sociais deve durar "ao menos por um mês". Já o motivo da irritação não foi revelado.

'Pitbull' no canil: após polêmicas, Carlos Bolsonaro 'dá um tempo' nas redes sociais

Em várias ocasiões, Jair Bolsonaro elogiou a atuação aguerrida e militante do filho Carlos nas redes sociais – o vereador, sabe-se, já fez várias postagens no perfil oficial do pai em mais de uma ocasião. Durante a corrida presidencial, o 02 foi o responsável pela estratégia digital do então deputado federal.

A maior e mais recente polêmica aconteceu no último dia 17, quando Carlos se desculpou publicamente por uma mensagem publicada no perfil do presidente, no qual o texto apoiava a prisão após condenação em segunda instância, relembrando que uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema tramita no Congresso.

Anteriormente, o vereador fluminense se envolveu em várias polêmicas, tendo ligação direta com a queda do ex-ministro Gustavo Bebbiano, com ataques ao vice-presidente Antônio Hamilton Mourão e à imprensa, ao modelo de democracia que impede mudanças mais rápidas (pelo qual foi acusado de defender uma nova ditadura).

No fim do mês passado, Carlos Bolsonaro postou áudios no caso do porteiro que integra a investigação do caso Marielle Franco. Contudo, segundo a revista Piauí, as gravações postadas por ele foram editadas.

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