Ela afirmou que seu governo identificou "grupos subversivos armados compostos por súditos estrangeiros e compatriotas em algumas regiões em conflito".
"Vamos tomar medidas constitucionais que nos permitam restaurar a ordem pública e o desenvolvimento normal da atividade econômica para entregar, após nosso mandato, um Estado viável com possibilidades de desenvolvimento", afirmou Áñez em comunicado no Palácio do Governo.
A autoproclamada presidente interina reiterou que o principal objetivo de seu governo é "pacificar o país e organizar eleições transparentes", após a crise desencadeada pelas alegações de fraude nas eleições de 20 de outubro e as consequentes manifestações cívicas que acabaram causando a queda de Morales.
Jeanine Áñez se autoproclamou presidente interina em 12 de novembro, após a renúncia do líder indígena Evo Morales, que foi forçado a deixar o governo após exigência das Forças Armadas do país.