O chanceler de Cuba escreveu um tweet sobre a volta de quatro cubanos da Bolívia, e postou duas fotos que poderiam ter sido tiradas em um aeroporto.
Voam já de regresso a Cuba os colaboradores da saúde Amparo García, Idalberto Delgado, Ramón Álvarez e Alexander Torres, que foram injustamente detidos na Bolívia. A Pátria orgulhosa os espera. A verdade sempre abre o caminho.
Na noite de sábado (17), regressaram a Cuba 224 assistentes-membros da Brigada Médica cubana. Eles prestavam serviços na Bolívia há 13 anos. Havana decidiu retirá-los do território boliviano após quatro integrantes serem detidos arbitrariamente em 13 de novembro, segundo Sputnik Mundo.
O segundo grupo se encontra neste momento a bordo de uma aeronave cubana rumo à ilha.
Integrantes da Brigada Médica cubana na zona de El Alto, na Bolívia, foram detidos pela polícia quando retornavam para residência com o dinheiro retirado de um banco para pagar serviços básicos e o aluguel dos 107 membros do contingente local.
Em uma coletiva de impressa no dia 15 de novembro, Eugenio Martínez, diretor-geral para América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, declarou que a detenção foi fruto de uma caluniosa presunção de que o dinheiro seria usado para financiar protestos.
Policiais e funcionários do Ministério Público boliviano visitaram sedes da Brigada Médica em El Alto e La Paz e confirmaram, por meio de documentos, folhas de pagamento e dados bancários, que a cifra "coincidia com a quantidade extraída regularmente todos os meses", detalhou.
Até domingo (17), 431 dos mais de 700 membros da equipe cubana de saúde, que estavam na Bolívia, já teriam regressado a Cuba, e os restantes estão se encaminhando ao país.