Pelo segundo ano consecutivo, o Departamento de Defesa recebeu um "aviso geral", o que quer dizer que os inspetores não estariam certos da adequação dos registos financeiros, após a auditoria financeira a toda a agência, que é um conjunto de 24 inquéritos individuais.
A auditoria monitorizou a despesa de mais de US$ 2,9 trilhões (R$ 12,2 trilhões) em ativos pertencentes e gerenciados pelo Pentágono e uma estimativa de US$ 2,8 trilhões em passivos. De acordo com a BloombergQuint, a auditoria em si custou aproximadamente US$ 1 bilhão (R$ 4,22 bilhões) e envolveu aproximadamente 1.400 auditores.
Ao todo, no relatório de demonstração financeira a auditoria detectou 25 "vulnerabilidades materiais", que considerou como uma "deficiência, ou uma combinação de deficiências, no controle interno sobre relatórios financeiros", incluindo o programa do caça F-35, materiais e suprimentos operacionais, contingências legais e imóveis.
A subsecretária dos Serviços de Controle da Defesa dos EUA, Elaine McCusker, declarou que o Departamento de Defesa está ciente de "onde" o dinheiro está sendo gasto, e que algumas vezes a documentação apenas não está no lugar em que deveria estar.
Já o secretário de Defesa, Mark Esper, declarou que, de entre as vulnerabilidades materiais identificadas, as "áreas de aquisição, administração de contratos , gerenciamento de recursos e segurança cibernética" do departamento serão o foco principal nos próximos anos.