De acordo com ele, o desmatamento é uma aspecto "cultural" e não é possível acabar com ele.
“Você não vai acabar com desmatamento nem com queimadas, é cultural. Eu vi a Marina Silva criticando anteontem. No período dela tivemos a maior quantidade de ilícitos na região amazônica”, disse Bolsonaro a repórteres ao sair do Palácio da Alvorada.
Um estudo do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgado na última segunda-feira (20), mostrou que o desmatamento na Amazônia atingiu 9.762 km² entre o início de agosto do ano passado e o final de julho deste ano, taxa mais alta desde 2008, quando a região teve 12.911 km² de área desmatada.
Este índice revela um aumento de 29,5% em relação ao período anterior, entre meados de 2017 e meados de 2018, quando o desmatamento atingiu 7.536 km², sendo o maior salto percentual dos últimos 22 anos.
Ao ser questionado se uma mudança nas regras de regularização fundiária pode diminuir o desmatamento, o presidente disse que o governo quer garantir a titularidade de áreas para os proprietários para conseguir identificar os responsáveis por ações ilícitas.
"Nós queremos é titularizar as terras, daí uma vez havendo o ilícito, você sabe quem é o dono da terra, hoje em dia você não sabe", afirmou.