"Mais repressão e mortes na Bolívia, graças ao golpe de Estado. Desta vez em El Alto. A comunidade internacional deve exigir aos governantes de fato e às forças policiais e militares bolivianas o fim imediato da repressão e da flagrante violação dos direitos humanos", escreveu Arreaza em sua conta no Twitter.
Por sua parte, o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou na terça-feira que conversou com o ex-presidente Evo Morales (2006-2019), a quem enviou uma mensagem de condolências pelos mortos durante os protestos registrados na Bolívia após sua saída do poder, em 10 de novembro.
A saída de Morales do poder, seguindo a demanda das Forças Armadas e da polícia pelo relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) que mostra irregularidades nas eleições de 20 de outubro, gerou uma onda de protestos na Bolívia.
Nas ruas, os cidadãos que exigem a volta de Morales e a renúncia da parlamentar Jeanine Áñez, que se proclamou presidente interina, três dias após a renúncia do presidente.
Morales aceitou o asilo político oferecido pelo México e desse país denunciou que ele foi vítima de um golpe de Estado. Ele garantiu que renunciou para evitar um derramamento de sangue, após o saque de sua casa e o ataque à casa de sua irmã e outros políticos membros de seu gabinete.