Sendo possivelmente uma versão do míssil balístico antinavio DF-21D, a nova munição pode representar um sério perigo para os navios da Marinha dos EUA que operam no Pacífico Ocidental. De acordo com o artigo, poderiam estar em risco principalmente os porta-aviões.
A nova versão H-6N do venerável bombardeiro chinês (que é um clone do Tu-16 soviético) apareceu pela primeira vez em Pequim durante os preparativos para as celebrações do 70º aniversário da fundação da República Popular da China.
A revista americana destaca que os H-6N apresentam um recesso abaixo da fuselagem que poderia acomodar um único míssil muito grande.
Reforçar de arsenal
Com mais de 9 metros de comprimento e pesando cerca de 14,5 toneladas, o míssil balístico DF-21D pode viajar até 1.609 quilômetros com uma ogiva de 544 quilos, escreve o artigo.
"Especialistas dizem que há pelo menos quatro dessas aeronaves atualmente destacadas para uma brigada de bombardeiros da Força Aérea do Exército de Libertação do Povo na região do Comando do Teatro Central da China", escreveu Joseph Trevithick no The Drive.
"Relatórios anteriores indicaram que um derivado do míssil balístico antinavio DF-21D de lançamento aéreo, supostamente chamado CH-AS-X-13, será a principal arma do H-6N", complementa o jornalista.
O artigo também indica que Pequim tem feito esforços para diversificar e reforçar seu arsenal antinavio, além de armar seus bombardeiros com um possível novo míssil.
Segundo uma matéria da Jane's 360, a Força de Foguetes do Exército de Libertação do Povo posicionou pelo menos uma dúzia de veículos de transporte e lançamento do míssil balístico antinavio DF-26 em um campo de treinamento, não revelado anteriormente, perto de Alxa, na região da Mongólia Interior da China.
A medida foi alegadamente tomada como resposta ao aparecimento do destróier USS McCampbell, da Marinha dos EUA, perto das ilhas Paracel em 7 de janeiro de 2019. Essas ilhas são reivindicadas por China, Vietnã e Taiwan e ficam a cerca de 650 milhas da ilha chinesa de Hainan.