A descoberta contou com a ajuda dos dados coletados pelo Observatório de Raios X Chandra da NASA e do Telescópio Espacial Hubble, que apontaram que o aglomerado está gerando estrelas a um "ritmo furioso".
O buraco negro do aglomerado possui uma massa de gases equivalente a trilhões de sóis esfriando em torno dele, permitindo, assim, a formação de diversas estrelas.
A pesquisa realizada pela equipe da agência espacial norte-americana mostra que a proporção de resfriamento do gás era a mesma de quando um buraco negro para de injetar energia, o que significa que uma grande quantidade de estrelas pode nascer em regiões onde ocorreu o resfriamento do gás.
De acordo com os dados do Observatório Chandra, o Phoenix Cluster está gerando novas estrelas a um ritmo 500 vezes maior do que o da Via Láctea, entretanto, esse comportamento não será eterno.
Mark Voit, coautor do estudo e pesquisador da Universidade Estadual de Michigan, afirmou que "esses resultados mostram que o buraco negro tem ajudado temporariamente na formação de estrelas, mas, quando seus efeitos se tornarem mais fortes, ele começará a se comportar como os buracos negros em outros aglomerados, impedindo o nascimento de estrelas".