O artigo conclui que, mesmo se não houvesse tido progresso significativo desde a década de oitenta, a União Soviética ainda seria a segunda economia do mundo.
No momento da queda, a União Soviética era o segundo PIB mundial, representando cerca de 70% do PIB norte-americano.
No entanto, havia considerável concentração da produção econômica no setor militar – cerca de 80%, contra 10% do setor de consumo e 10% da agricultura.
A situação não teria sido modificada de maneira radical, e a hipotética URSS dos anos 2020 seria uma incontestável potência militar.
Por isso, o artigo acredita que os Estados Unidos agiriam de maneira mais comedida nas relações internacionais, atento à existência de país que igualava o seu potencial militar.
A dimensão territorial seria uma vantagem significativa para o grande rival dos EUA: o analista não previu nenhuma perda territorial para a URSS 2020, que teria mantido os seus impressionantes 22.400.000 km².
A demografia também seria um ponto forte da União Soviética 2020: em 1989, a União Soviética tinha cerca de 287 milhões de habitantes e não sofria com a questão do envelhecimento e perda populacional que enfrentam alguns de seus herdeiros.
A queda da União Soviética em 1991 levou à formação de 15 novos países, tanto na Ásia Central quanto na Europa: Ucrânia, Cazaquistão, Uzbequistão, Geórgia, dentre outros. A Rússia é a herdeira jurídica do país, responde por todos os acordos internacionais da URSS e o manteve seu potencial nuclear.