Editora-chefe diz que rescisão de contrato de aluguel não atrapalhará Sputnik na Estônia

A equipe da agência de notícias vai trabalhar de casa, escreveu Margarita Simonyan, editora-chefe da agência de notícias Sputnik e do canal RT.
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Anteriormente, a assessoria de imprensa da agência Sputnik Estônia, que faz parte do grupo midiático internacional Rossiya Segodnya, afirmou que o proprietário do escritório da Sputnik em Tallinn informou o chefe do escritório editorial sobre a rescisão unilateral do contrato.

"Não vai funcionar. Vamos trabalhar de casa", aconselhou Simonyan no aplicativo de mensagens Telegram.

De acordo com a editora-chefe, para impedir o trabalho em um país europeu, no início os funcionários da Sputnik foram convocados para longos interrogatórios em serviços secretos locais, e foram "lembrados sobre suas famílias" e "por que precisam disto". Depois os bancos locais foram proibidos de cooperar com eles "para que nós não pudéssemos pagar os salários das pessoas".

"Não adiantou. Encontramos uma solução", sublinhou a editora-chefe.

No final de outubro, as filiais estonianas de grupos bancários internacionais congelaram as transferências de salários da agência de notícia Rossiya Segodnya para os funcionários da Sputnik Estônia, bem como os pagamentos de impostos e de rendas de escritórios, declarou a assessoria de imprensa da Sputnik Estônia. Outras estruturas bancárias da Estônia, que foram contatadas pela agência, também se recusaram a realizar operações.

A Estônia é o único país báltico que dispõe de uma redação completa e de um escritório da agência de notícias e rádio Sputnik. A equipe é composta por 35 pessoas, 33 das quais são cidadãos estonianos que exercem suas profissões tendo contratos de trabalho com a agência de notícias Rossiya Segodnya. Os pagamentos de impostos da agência ao orçamento da Estônia correspondem a quase 30 mil euros (cerca de R$ 140 mil) mensais.

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