De acordo com o jornal The Asahi Shimbun, citando fontes americanas e sul-coreanas, os locais medem dezenas de metros de largura e são projetados para mudar os pontos de lançamento de mísseis, tornando difícil determinar sua localização com antecedência.
Desde o início de novembro, a Força Marítima de Autodefesa do Japão implantou navios de guerra com o sistema de combate multiuso Aegis no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste), no caso de "provocações militares" por parte de Pyongyang, destaca a edição.
Recentemente, a Coreia do Norte realizou uma série de testes de lançadores múltiplos de foguetes (LMF) de grande calibre, abstendo-se de lançar mísseis balísticos intercontinentais. No entanto, dada a falta de progressos nas negociações entre os EUA e a Coreia do Norte, existe o receio de que Pyongyang regresse a testar míssil balístico intercontinental (ICBM).
Testes de mísseis
No dia 30 de novembro, Pyongyang realizou testes de míssil balístico intercontinental Hwasong-15.
A altitude de voo no ponto máximo foi de 4.475 quilômetros, enquanto que o alcance correspondeu a 950 quilômetros. O voo durou 53 minutos e caiu na zona econômica exclusiva do Japão, a 250 quilômetros da região administrativa de Aomori.
Especialistas militares japoneses e americanos não excluem que o míssil seja capaz de superar a distância de 13 mil quilômetros e chegar a Washington.