A homologação permite aos investigadores continuar buscando provas que evidenciem as informações obtidas na delação, informou Agência Brasil.
A Polícia Federal (PF) deteve no estado de São Paulo, em julho, quatro suspeitos de hackear o celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Os suspeitos podem ter interceptado e divulgado parte das comunicações do ministro.
As detenções ocorreram nas cidades de Araraquara, São Paulo e Ribeirão Preto e, segundo PF, se trata de uma organização criminosa que pratica crimes cibernéticos. Além disso, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.
A operação foi batizada de Spoofing - um tipo de falsificação tecnológica que faz uma pessoas acreditar que a fonte de uma informação falsa é confiável.
Sergio Moro teria percebido tentativa de invasão no dia 4 de junho, quando recebeu uma ligação do seu próprio número. Moro recebeu novos contatos por meio do aplicativo de mensagens Telegram, que o ministro afirma que já não usava há cerca de dois anos. O ministro acionou a Polícia Federal na época e trocou de número.