As manifestações mais violentas e generalizadas que atingiram o Chile desde seu retorno à democracia em 1990 deixaram pelo menos 26 mortos. O caos assustou investidores e turistas, atrapalhou portos, rodovias e o transporte público, afirma a agência de notícias Reuters.
Em suas primeiras perspectivas financeiras trimestrais divulgadas desde o início dos protestos, o Banco reduziu sua estimativa de crescimento em 2019 para 1%, de uma previsão anterior de 2,25% a 2,75%. Já a previsão para 2020 caiu para 0,5% a 1,5%, ante a perspectiva anterior de 2,75% a 3,75%.
Já a previsão da inflação em 2019 subiu de 2,7% para 3,4%.
"O cenário macroeconômico sofreu uma mudança abrupta após meados de outubro", afirmou o Banco em seu relatório.
A agência de classificação de risco Fitch disse na quarta-feira que o impacto dos protestos pode levar a economia chilena a uma recessão técnica e que o cenário poderá mudar no atual e próximo semestre.