O Partido Democrata está considerando várias acusações contra o presidente dos EUA, dentre elas de abuso de poder, suborno, e obstrução ao Congresso e justiça.
Nancy Pelosi anunciou ter instruído o Comitê Judiciário da Câmara dos EUA para elaborar um processo de impeachment contra o presidente Donald Trump.
"O presidente esteve envolvido em abuso de poder, abalando a nossa segurança nacional e comprometendo a integridade de nossa nação", declarou Pelosi à imprensa.
A declaração surge um dia após início de nova fase do inquérito de impeachment de Trump no Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
Durante a audiência, quatro juristas, tendo sido três convidados pelos Democratas, argumentaram contra ou a favor do impeachment do presidente norte-americano.
"Lamentavelmente, mas com confiança e humildade, sendo fiel aos nossos fundamentos e com um coração cheio de amor por [Estados Unidos da] América, hoje peço ao chefe do [Comitê Judiciário] [Jerry Nadler] para prosseguir com o inquérito de impeachment", disse Pelosi.
Como resultado, os três juristas escolhidos pelos Democratas se posicionaram a favor do impeachment, tendo se embasado nas ações de Trump envolvendo o atual presidente da Ucrânia.
A porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham, reprovou as declarações da presidente da Câmara dos Representantes e do partido dela, o Democrata.
Pelosi e Democratas deveriam se sentir envergonhados. Donald Trump não fez nada além de liderar o nosso país, o que resultou no crescimento da economia, mais empregos e fortalecimento militar, para citar apenas alguns dos seus feitos mais importantes. Estados Unidos, nós estamos esperando um julgamento justo no Senado.
Trump está no centro da investigação liderada pelos democratas sobre se o presidente republicano usou mal a política externa dos EUA para minar o ex-vice-presidente dos EUA Joe Biden, um de seus possíveis oponentes nas eleições de 2020.
Em setembro, os democratas da Câmara dos EUA lançaram um processo de impeachment sobre uma denúncia de que supostamente Trump pressionou o presidente ucraniano Vladimir Zelensky durante uma ligação telefônica em 25 de julho deste ano.