Pentágono pondera enviar mais 7.000 soldados ao Oriente Médio, informa canal

O Pentágono pode enviar até sete mil soldados adicionais ao Oriente Médio para confrontar o Irã, informou o canal Fox News, citando fontes do Departamento de Defesa dos EUA.
Sputnik

De acordo com fontes citadas pelo canal norte-americano, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, "não tomou qualquer decisão", mas o plano prevê o destacamento de mais 7.000 soldados para a região para combater o que consideram ser uma alegada ameaça de Teerã.

Na quarta-feira (4), o Wall Street Journal informou que os EUA estavam considerando a possibilidade de enviar 14.000 soldados para a região juntamente com vários equipamentos militares. Essas informações foram negadas pelo Pentágono.

No entanto, o subsecretário de Defesa para Política dos EUA, John Rood, confirmou que a possibilidade de expandir o contingente está sendo considerada.

Inicialmente, a Defesa dos EUA qualificou a informação como falsa, mas, em seguida, Rood preferiu adotar o termo "inexata", e respondeu afirmativamente quando um senador perguntou se eles estavam pensando em enviar um número não especificado de novas tropas.

Destacamento de tropas

O presidente norte-americano, Donald Trump, negou nesta sexta-feira (6) o suposto envio de 12 mil militares norte-americanos para a Arábia Saudita, desmentindo informações divulgadas anteriormente.

O fortalecimento militar dos EUA no Oriente Médio, de acordo com fontes do canal, será feito à custa da aviação de combate e das unidades de defesa antimísseis, com possiblidade de envio de uma bateria adicional do sistema Patriot.

Segundo a mídia, após vários meses de atraso causado pelo mau funcionamento, o porta-aviões Harry S. Truman foi para a região, que irá entregar cinco mil marinheiros e cerca de 80 aviões.

Pentágono pondera enviar mais 7.000 soldados ao Oriente Médio, informa canal

As tensões no golfo Pérsico aumentaram ainda mais após ataques misteriosos a petroleiros, incluindo ao longo da costa dos Emirados Árabes Unidos, bem como ataques de drones a refinarias sauditas em 14 de setembro. A administração Trump culpou o Irã pelos incidentes, enquanto Teerã negou qualquer irregularidade.

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