"China considera suas relações com a UE de uma perspectiva estratégica e a longo prazo", afirmou o líder chinês em comunicado do Ministério das Relações Exteriores da nação asiática.
Segundo o comunicado, Pequim e Bruxelas "são sócios que se beneficiam mutuamente, e não concorrentes de soma zero", e o desenvolvimento chinês representa "uma oportunidade" para o bloco europeu e não "um desafio".
O líder chinês também destacou que tanto a China como a UE defendem o multilateralismo e o livre comércio, razão pela qual seu governo apoia uma reforma da Organização Mundial do Comércio.
Contudo, Pequim ressaltou que está disposta a trabalhar em conjunto com Bruxelas para garantir o cumprimento do acordo climático de Paris.
Charles Michel, por sua vez, manifestou que o fortalecimento da cooperação entre o bloco e o gigante asiático é de interesse de ambas as partes, destacando que, no próximo ano, Pequim e Bruxelas celebrarão uma "série de importantes intercâmbios de alto nível e prioridades de cooperação".
Anteriormente, a Comissão Europeia qualificou a China como uma "competidora econômica" e "rival sistemática que promove modelos alternativos de governo", elevando a necessidade de criar uma relação econômica e comercial "mais equilibrada" com os chineses.