Segundo a edição, os EUA usaram alegadamente o míssil pelo menos duas vezes, com o primeiro ataque visando uma minivan em Atmeh, na província síria de Idlib, em 3 de dezembro. Outro veículo, que transportava vários indivíduos, um dos quais estava alegadamente ligado ao Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) foi atingido no dia 7 de dezembro. Enquanto o outro projétil foi usado no Iêmen em janeiro.
A extensão do uso do AGM-114R9X, que supostamente tem seis lâminas giratórias em vez de uma ogiva explosiva no centro, ainda permanece sendo bastante secreta.
De acordo com pontos de venda, a arma foi alegadamente usada em fevereiro de 2017, no noroeste da Síria, para atingir o carro de Abu Khayr al-Masri, subchefe da Al-Qaeda (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países).
Lembro-me de, durante muito tempo, ter ficado intrigado com estes cortes, a tentar perceber o que tinha atingido o carro de Abu Khayr al-Masri, vice-chefe da Al-Qaeda [grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países]. Acontece que era um míssil Hellfire com espadas acopladas. Lâminas malditas, cara
As fotos de seu veículo seriamente danificado em direção ao lado do passageiro dianteiro confundiram severamente os especialistas e o público em geral na época, mas agora muitos acreditam que foi um projétil do tipo "Ninja" (uma versão modificada do míssil Hellfire) que o matou.
As imagens que circulam na mídia mostram danos graves causados por um ataque direcionado de alta precisão, que muitos atribuíram ao mecanismo por trás do AGM-114R9X.
Míssil com extrema precisão
A produção da versão original do AGM-114R Hellfire, supostamente iniciada em 2010, pretendia oferecer um míssil multiuso. Washington nunca confirmou oficialmente a existência do AGM-114R9X, que se acredita oferecer extrema precisão e redução de danos colaterais.
Em maio de 2019, o The Wall Street Journal revelou a existência da arma e seu arranjo de lâminas, enquanto afirmava que ela havia sido usada para eliminar um membro da Al-Qaeda no Iêmen Jamal al-Badawi, em janeiro. Na época, a mídia alegou que o míssil mortal havia sido usado não mais de seis vezes antes da publicação do artigo.