Pelo menos 27 das 31 pessoas feridas na explosão vulcânica, que abalou a Ilha Branca na segunda-feira (9), sofreram queimaduras graves.
Em comunicado, o governo disse que há a possibilidade de que alguns dos feridos não sobrevivam.
"Todas as nossas unidades de queimaduras estão lotadas. Nossos cirurgiões plásticos, hospital e anestesistas estão fazendo o melhor possível para tratar os muitos que sofreram ferimentos", disse o conselheiro interino do Ministério da Saúde, Pete Watson.
"Vinte e sete dos 31 sofreram mais de 71% de queimaduras na superfície do corpo", informou.
A polícia da Nova Zelândia disse que as pessoas desaparecidas após a erupção do vulcão na Ilha Branca são da Nova Zelândia, Austrália, Reino Unido, Estados Unidos e China. Crianças de 7 a 14 anos estavam na ilha. Enviando orações
As autoridades do país confirmaram a morte de cinco pessoas, enquanto oito ainda permanecem desaparecidas.
O porta-voz da polícia da Nova Zelândia, John Tims, comunicou que provavelmente "não há ninguém que tenha sobrevivido na ilha", acrescentando que "estamos fazendo tudo o que podemos para voltar para aquela ilha".
Uma investigação criminal também foi aberta focada nas "circunstâncias de morte e ferimentos na Ilha Branca". No momento do acidente, cerca de 100 turistas estavam na região.
O vulcão da Ilha Branca, ou Whakaari, fica a 48 km a leste da Ilha Norte da Nova Zelândia e é o vulcão mais ativo do país.