O ministro da Defesa da Noruega, Frank Bakke-Jensen, afirmou que sua nação decidiu manter os resultados do relatório em segredo.
"A auditoria das capacidades operacionais dos caças abrange possíveis vulnerabilidades com relação às funções de manutenção, logística e reabastecimento, bem como às bases dos caças e à proteção do nosso espaço aéreo", afirmou o ministro da Defesa da Noruega ao jornal Klassekampen.
Além disso, Bakke-Jensen destacou que essas informações são "preciosas" para coleta da inteligência estrangeira e, por isso, o auditor decidiu classificar o relatório como secreto.
Uma declaração secreta sobre o relatório será entregue pelo ministro da Defesa e ministro das Relações Exteriores da Noruega, e logo depois, o comitê fará uma recomendação confidencial para o Parlamento antes do Natal.
"Gostaria de poder dizer mais", afirmou Freddy André Ovstegard, do Partido da Esquerda Socialista.
A auditoria, com objetivo de avaliar as capacidades operacionais dos novos caças F-35, inclui procedimentos de manutenção, logísticas e suprimentos, bases e sistemas de defesa, controle das aeronaves e gestão política do Ministério da Defesa do país.
A Noruega obteve 52 caças F-35 para substituir os caças envelhecidos F-16, que começaram a eliminados neste ano. Apesar do grande gasto de aproximadamente US$ 10,4 bilhões (R$ 43 bilhões), os caças F-35 adquiridos pela Noruega não estarão completamente operacionais até 2025.