Foram 79 votos pela permanência do presidente no cargo, enquanto outros 73 deputados votaram pelo afastamento de Piñera, que governa o país pela segunda vez e ocupa o Palácio La Moneda desde 2018.
A oposição havia apresentado o pedido de impeachment após uma série de protestos massivos atingirem o país e casos de violência policial serem registrados. A mobilização começou contra o aumento do preço do bilhete do metrô de Santiago, que posteriormente foi revogado. Ainda assim, as manifestações continuaram e ampliaram sua pauta.
A violência policial foi denunciado por entes chilenos e organizações internacionais como a Anistia Internacional e a Human Right Watch.
Todavia, em uma sessão que durou cinco horas e incluiu intervenções do advogado do presidente e de uma série de parlamentares, os deputados decidiram rejeitar o impeachment.
Todos os deputados de partido de Piñera votaram por sua permanência, assim como alguns deputados do setor mais conservador da oposição.