O acordo de parceria estratégica envolve a Aeroespace Industrial Development Corporation (AIDC), de Taiwan, e a Lockheed Martin, dos EUA. A construção do centro de manutenção deve ser concluída até 2023, segundo o jornal South China Morning Post.
Anteriormente, o país assinou vários acordos de fornecimento de armas norte-americanas, incluindo 108 tanques M1A2T Abrams e 250 mísseis Stinger, além de 66 caças F-16V.
O presidente dos EUA, Donald Trump, também aprovou um acordo de fornecimento de peças de reposição para diversos tipos de aviões, além da venda de mísseis, torpedos e um sistema de alerta.
A tensão entre China e Taiwan ocorre pelo fato de que Pequim considera a ilha como uma província separatista e estaria disposta a uni-la ao continente, mesmo através da força, caso seja necessário.
"O centro [de manutenção de caças F-16], melhorando a disponibilidade e a prontidão da frota de F-16, faz com que Taiwan mantenha sua aviação de combate, não só para operações de rotina, mas inclusive para treinamento", afirmou Collin Koh, pesquisador da Escola de Estudos Internacionais S. Rajaratnam, da Universidade Tecnológica Nanyang, em Singapura.
Em meio à tensão, os EUA reconhecem a soberania chinesa sobre Taiwan, que foi separada do continente em 1949 e agora é autônoma. Entretanto, os norte-americanos apoiam a ilha e continuam lhe vendendo seus equipamentos militares.