A problemática escavadora da missão de exploração da NASA está se movendo de novo, mesmo que pesquisadores estejam trabalhando no sismógrafo do robô para estudar os novos mistérios dos tremores em Marte.
Cavando um pouco mais fundo - A toupeira desceu um pouco mais. Com a ajuda do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA e do Centro Aeroespacial Alemão (DLR), meus últimos esforços para ajudar a sonda de calor parecem estar funcionando. Mais escavações estão por vir.
A missão InSight aterrissou em Marte, em novembro de 2018, em uma busca para desvendar o interior do Planeta Vermelho. Duas de suas principais ferramentas são a sonda térmica apelidada de "toupeira" e o preciso sismógrafo para realizar análises no interior do planeta.
Logo depois que a equipe responsável informou sobre o início das escavações da escavadora, a máquina começou a enfrentar problemas. Desde então, pesquisadores e engenheiros estão tentando colocar o instrumento em movimento novamente.
A equipe fotografou o ocorrido por todos os ângulos possíveis, considerando a probabilidade de rochas escondidas, avaliou as características do solo e imitou a situação com uma réplica do instrumento na Terra. Em outubro, a "toupeira" simplesmente saiu sozinha do buraco que havia cavado.
Mistérios dos tremores em Marte
Em 16 de dezembro, o grupo de pesquisadores que trabalha no sismógrafo publicou que "significantes" tremores foram detectados em 22 de maio e 25 de julho causados por uma estrutura tectônica chamada Cerbeus Fossae, tornando a área "a primeira zona sísmica ativa já descoberta em Marte", de acordo com o comunicado publicado no Twitter do instrumento.
Cerberus Fossae é a primeira zona sísmica ativa já descoberta em Marte. Localizada aproximadamente a 1.600 quilômetros a leste do módulo InSight da NASA, esta enorme estrutura tectônica extensa foi o epicentro de dois importantes tremores detectados em Marte durante os dias solares 173 e 235
Os cientistas envolvidos aguardam para compartilhar mais informações sobre a descoberta até que a pesquisa seja publicada.
"Marte é cheio de mistérios", escreveu a equipe.