Segundo um comunicado divulgado pela Embraer, o avião visará atender às necessidades da FAB para operar na região Amazônica, "em pistas extremamente curtas, estreitas, não pavimentadas, desprovidas de infraestrutura e em localidades remotas".
"Utilizando-se do alto grau de inovação e competência tecnológica da Embraer, o estudo buscará também explorar alternativas na aplicação de novas tecnologias que trarão respostas ainda mais eficientes às demandas extremas da FAB, como diferentes arquiteturas de sistemas, soluções inovadoras de plataforma, propulsão hibrida-elétrica, entre outras", escreveu a Embraer.
O acordo prevê que a Embraer vai fazer os estudos de mercado para desenvolvimento da nova aeronave e a FAB vai auxiliar a empresa com a experiência que possui na operação de aviões nesse segmento.
"Estamos certos de que a experiência da Força Aérea Brasileira nos ajudará a estabelecer os requisitos mais adequados para esse estudo, resultando em um avião extremamente capaz", disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, citado pelo comunicado da empresa.
A FAB recebeu em 2019 as primeiras unidades do moderno KC-390 Millennium, aeronave que auxiliou no desenvolvimento. A parceria iniciada em 2009 contou com auxílio da Argentina, Portugal e República Tcheca para desenvolver o protótipo.