Logo após o ataque perpetrado por militares rebeldes da Guarda Nacional Bolivariana da Venezuela contra uma unidade militar no sul do país, membros do Exército venezuelano teriam entrado no território do Brasil em perseguição aos rebeldes.
Durante a ação, os militares de Caracas estariam munidos com armamentos pesados.
A informação, noticiada pelo portal El Nacional, veio a público através da jornalista Glorimar Fernández, a qual publicou em sua página no Twitter o que seriam as palavras do tenente rebelde José Rodríguez Araya, pronunciadas em um áudio.
"Das 23h30 até às 3h00, continuaram aproximadamente quatro horas no território brasileiro onde estávamos sendo sitiados com armas de franco-atiradores", disse o tenente no áudio difundido.
Ainda de acordo com a mídia, os rebeldes chegaram até o estado brasileiro do Mato Grosso.
"Pela noite, no estado do Mato Grosso, no Brasil, nos encontramos com os companheiros da operação Wey pa'aka. Estávamos sendo perseguidos pelo Exército venezuelano, o qual entrou no território brasileiro com armas pesadas e visores noturnos", publicou a mídia o que seria uma das declarações do tenente.
Acusações
Por sua vez, Caracas acusou o Brasil de estar envolvido no ataque contra a unidade militar.
Além disso, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que as armas roubadas durante a ação estavam no Brasil.