A embarcação e as aeronaves coletarão informações e, em caso de emergência, o ministro da Defesa japonesa emitirá uma ordem especial permitindo a utilização de armas para proteger seus navios em perigo, segundo a Reuters.
A operação deve abranger o golfo de Omã, o norte do mar Arábico e golfo de Aden.
"A paz e a estabilidade no Oriente Médio são extremamente importantes para a paz e prosperidade da comunidade internacional, incluindo o Japão [...] Além disso, é muito importante garantir que as embarcações relacionadas ao Japão possam navegar seguramente no Oriente Médio, principal fonte de energia do mundo", afirmou o secretário-geral do Gabinete, Yoshihide Suga.
Após a retirada dos EUA do acordo nuclear internacional de 2015, as tensões entre os norte-americanos e iranianos aumentaram, além disso, o presidente dos EUA, Donald Trump impôs sanções contra o Irã, criando um cenário de tensão na região.
Entre maio e junho, ocorreram diversos ataques a navios mercantes internacionais na região, inclusive contra o navio-tanque do Japão Kokuka Courageous.
O presidente da Associação de Petróleo do Japão, Takashi Tsukioka, acredita que a situação no Oriente Médio continue imprevisível e que a decisão do governo japonês pode ser benéfica para a segurança das embarcações.
O Japão pretende realizar as operações com aviões de patrulhamento em janeiro, enquanto as operações do destróier devem ser iniciadas em fevereiro, segundo o Ministério da Defesa.