"É da Colômbia onde se preparou, financiou e dirigiu, é de lá onde se urdiu toda conspiração para tentar desorganizar, enfrentar venezuelanos contra venezuelanos e encher o país de violência e impor um governo ilegítimo e um golpe de Estado", afirmou Maduro em cerimônia de mensagem de fim do ano à FANB, em Caracas.
O líder chavista chamou o presidente colombiano, Iván Duque, de "traidor", e disse que no país vizinho se encontravam os "inimigos" do exército da Venezuela.
'O inimigo da Venezuela está em Bogotá'
Maduro pediu ainda aos militares e altos oficiais que permanecessem em guarda "com muita força, com muita consciência" para ver que o "inimigo da Venezuela está em Bogotá".
No ato, Maduro também elogiou a lealdade das Forças Armadas ao governo. "Foi francamente arrasadora a vontade de lealdade demonstrada pela Força Armada Nacional Bolivariana à Constituição e a mim como comandante e chefe legítimo e constitucional da República Bolivariana da Venezuela", disse.
O presidente agradeceu à FANB "por sua consciência, por seu amor, por sua lealdade, por sua vontade absoluta de pátria". Além disso, Maduro disse que as Forças Armadas sofreram sabotagens para "dividir e fraturar a coesão e moral" das tropas.
Caracas acusou por várias vezes a Colômbia de estar ao lado dos Estados Unidos para promover um golpe e derrubar Maduro.