O saldo preliminar dos mortos, estimado em mais de 90 segundo fonte do governo no dia anterior, subiu na noite deste domingo com a morte de mais dois dos 148 feridos no ataque, incluindo um dos 16 feridos graves transferidos para a Turquia para receber tratamento.
Enquanto isso, o comando militar para a África do Exército dos EUA (Africom) anunciou ter realizado três ataques aéreos em cooperação com o governo da Somália contra as posições do grupo jihadista Al-Shabaab, supostamente responsável pelo ataque de 28 de dezembro.
De acordo com a estimativa anterior, os ataques americanos mataram quatro terroristas em Qunyo Barrow e Caliyoow Barrow, além de destruir dois veículos.
"Desde o primeiro ataque no exterior em 2010, o grupo matou incansavelmente centenas de pessoas. Eles atacaram e mataram parceiros e aliados africanos, bem como cidadãos dos EUA.
Eles são uma ameaça global e têm como objetivo exportar o violência à região e, eventualmente, realizar ataques no território dos EUA", declarou o diretor de operações da Africom, o major-general William Gayler.
O jornal digital Garowe observa que os militantes atacados pelos EUA eram do alto escalão da Al-Shabaab.
Al-Shabaab, que jurou lealdade ao grupo terrorista Al-Qaeda (proibido na Rússia), realizou numerosos ataques contra tropas do governo, a Missão da União Africana na Somália (Amisom) e as operações humanitárias da ONU.
O grupo, que está empenhado em impor uma versão radical da lei da Sharia na Somália, também reivindicou vários ataques terroristas nos países vizinhos da África Oriental.