Pompeo afirma que EUA estão prontos para atacar novamente 'forças pró-iranianas'

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, realizou várias chamadas telefônicas aos líderes de Israel, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, durante as quais explicou os recentes ataques de forças americanas contra instalações do movimento Hezbollah no Iraque e na Síria.
Sputnik

De acordo com informações providenciadas pelo Departamento de Estado, durante a conversa com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, Pompeo "reafirmou que os Estados Unidos irão tomar ações firmes na proteção dos seus cidadãos e seus interesses de ameaças iranianas".

Por sua vez, o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohamed bin Zayed al Nahyan, apoiou os ataques dos EUA.

"O secretário de Estado Pompeo e o príncipe herdeiro Al Nahyan expressaram sua preocupação relativamente aos ataques do Kata'ib Hezbollah contra as forças da coalizão no Iraque. O secretário de Estado e o príncipe herdeiro concordaram que as ações dos EUA, tomadas em retaliação para proteger os interesses da coalizão, foram defensivas, proporcionais e justificadas", lê-se na nota do Departamento de Estado.

Além disso, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, concordou com a opinião de Pompeo que "o regime iraniano e seus representantes continuam sendo a força desestabilizadora na região e que as nações têm o direito de se defenderem perante estas ameaças".

"O secretário de Estado ressaltou que os ataques por parte do regime iraniano ou seus representantes de qualquer nacionalidade, que causam danos aos americanos, nossos aliados ou nossos interesses, terão uma resposta firme, como foi demonstrado ontem [no domingo, 29]", lê-se no comunicado.

O número de mortos após os ataques com drones dos Estados Unidos no Iraque foi de 25 pessoas, com alegadamente 51 militantes feridos, informaram em um comunicado as Forças de Mobilização Popular do Iraque, também conhecidas como Hashd al-Shaabi.

Os ataques aéreos foram uma resposta ao ataque de míssil contra uma base no norte do Iraque na sexta-feira (27) que, segundo os EUA, provavelmente teria sido realizado por um grupo de milícias aliado do Irã.

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