A National Interest criou uma lista das cinco melhores infantarias navais do mundo, comparando a principal tarefa de cada um, o arsenal e a quantidade de armas.
EUA
A lista é liderada pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. Segundo informa o portal, o Corpo destaca-se pela sua quantidade, contendo cerca de 186 mil efetivos e mais 38 mil reservistas, que é tão grande como o número dos dez seguintes corpos de fuzileiros todos juntos.
A edição também nota que este ramo das Forças Armadas norte-americanas tem a preparação mais prolongada e dura de todos os serviços dos EUA. Apesar de o Corpo ser o ramo com menor financiamento, a força usa vários tipos de armas únicos, um deles é o Osprey, uma aeronave tiltrotor. Usando dois rotores, ela pode pairar como um helicóptero sem precisar de pista de decolagem e aterrissagem.
NI nota também que, há pouco, os fuzileiros norte-americanos começaram a usar um novo fuzil de assalto, o M27, que, segundo a NI, pode ser o melhor no mundo. A arma foi elaborada junto com a empresa alemã Heckler & Kock e representa um sucessor da família de fuzis M4/M16.
Rússia
O segundo lugar é ocupado pela infantaria naval russa. Esse tipo de força desempenha o mesmo papel que a dos EUA. Os fuzileiros navais da Rússia são especializados na realização de operações de desembarque anfíbias. Segundo nota o autor do artigo, o corpo está muito bem preparado.
A revista norte-americana sublinha que, apesar do grande número de material de desembarque que usam os fuzileiros navais russos, a maioria do arsenal foi herdado da União Soviética, como por exemplo o tanque anfíbio PT-76.
A revista nota também que nos anos 1990 fuzileiros navais da Rússia e EUA realizaram os treinos conjuntos Cooperação do Mar, em que treinaram ações de reação rápida depois de um desastre natural.
Junto com rifles AS Val e VSS Vintorez, fuzileiros navais russos foram flagrados na Crimeia usando os raramente vistos OTs-14 Groza, uma derivação do AK-47.
Reino Unido
Royal Marines (Fuzileiros Navais Reais) do Reino Unido são os terceiros na lista. A infantaria naval real conta com cerca de sete mil efetivos, sendo organizada em unidades ao nível de batalhão e realizando operações marítimas, de ação direta e de ataque costeiro.
Os Royal Marines também não usam veículos blindados pesados, os substituindo por veículos leves e móveis, como o Land Rovel Wolf ou o MWMIK Jackal. O rifle básico é o SA80.
Recentemente a Infantaria Naval Real anunciou uma reestruturação significativa que representa uma mudança de uniforme, substituição do SA80 pelo Colt C7, aquisição de navios de assalto litorâneos e divisão em unidades mais pequenas segundo o método do Corpo dos Fuzileiros dos EUA, que tem unidades destinadas para operações especiais.
Coreia do Sul
A infantaria naval sul-coreana consiste de 29 mil fuzileiros. É uma arma relativamente jovem, tendo sido fundada em 1949. Os fuzileiros navais da Coreia do Sul foram treinados pelos EUA e desempenham um papel semelhante, mas dependem do suporte aéreo da Marinha e Força Aérea.
Devido à grande extensão do litoral da península coreana, a infantaria naval ocupa um lugar significativo entre Forças Armadas do país.
Sua missão principal é o apoio das operações das Forças Armadas em qualquer lugar da península como reserva estratégica e força de reação rápida. O arsenal dos fuzileiros tem centenas de veículos anfíbios de assalto derivados dos norte-americanos.
Em 2016, em resposta ao progresso nuclear da Coreia do Norte, a infantaria naval da Coreia do Sul anunciou a formação da unidade de reação rápida Spartan 3.000. Esses três mil fuzileiros poderiam ser implantados em qualquer lugar da península em menos de vinte e quatro horas no caso de um conflito com a Coreia do Norte.
China
O Corpo de Fuzileiros Navais do Exército de Libertação Popular providencia a segurança de portos e navios, quer dizer, essencialmente fornece apoio à Marinha.
Recentemente, a China obteve uma base naval em Djibouti e as disputas agravados no Mar do Sul da China apontam para o aumento do papel do Corpo, enviado para operações longe da fronteira da China.
Tentando recuperar a falta de experiência de seus fuzileiros, a China participa de exercícios conjuntos com a Rússia e outros países.