"Na segunda-feira, tudo será publicado [e as eleições serão] no primeiro domingo de maio, somente até aqui que posso adiantar", disse o magistrado eleitoral em breve conversa com repórteres na cidade de Sucre, informou a mídia local.
A declaração de Hassenteufel confirmou a data em que políticos e analistas consideraram o mais provável para as eleições, concordando como uma saída da crise desencadeada pelos protestos contra a reeleição do ex-presidente Evo Morales.
Após a renúncia forçada de Morales em 10 de novembro e sua substituição pela senadora Jeanine Áñez, que se proclamou presidente de transição dois dias depois, os partidos representados no parlamento concordaram em cancelar as eleições de outubro e convocar uma nova votação geral no menor tempo possível.
Em execução desse acordo, o parlamento nomeou um novo TSE, que concedeu até 6 de janeiro para emitir o chamado para eleições, que deve ser realizado o mais tardar 120 dias depois.
Um segundo turno eventual aconteceria até 45 dias após a votação de 3 de maio, de acordo com a atual lei eleitoral.
A data de transmissão do comando ao novo presidente eleito ainda não foi fixada.