O presidente colombiano compartilhou em sua página na rede social Twitter um comunicado esclarecendo a postura de seu governo frente ao grupo armado:
A posição do Governo Nacional frente ao ELN não tem sido arbitrária, mas sim baseada em argumentos. Se esta organização ilegal tem interesse em iniciar conversações, primeiro deve liberar todos os sequestrados e pôr fim a suas ações criminosas.
Em 30 de dezembro, o ELN emitiu um comunicado, firmado em Havana, em que rechaça a captura de Juan Carlos Cuellar, mediador de paz do grupo, informando que "esta captura amplia o clima de desconfiança, que se soma ao não cumprimento dos acordos anteriores".
No entanto, o ELN reiterou sua "disposição de restabelecer a mesa de negociações, dando continuidade aos acordos anteriores, sem exigências unilaterais e no marco da bilateralidade já estabelecida".
A guerrilha iniciou diálogos públicos de paz com o Governo de Juan Manuel Santos (2010 – 2018) em fevereiro de 2017, mas foram suspensos em 7 de agosto de 2018, quando o poder foi assumido pelo atual governo de Duque.
A Colômbia reclama ao governo cubano que entregue os antigos chefes negociadores da paz do ELN, considerados como responsáveis de um atentado com carro-bomba em 17 de janeiro de 2019 em Bogotá, que deixou 22 pessoas mortas e mais de 60 feridas, motivo pelo qual o executivo rompeu os diálogos de paz com o grupo armado.