Após o assassinato do major-general iraniano, Qassem Soleimani, durante um suposto ataque de drones dos EUA, a mídia chinesa considera que os drones estejam alterando a maneira de se combater em uma guerra, o que eleva ainda mais os riscos, já que os ataques de veículos aéreos não tripulados são imprevisíveis.
A China tem um sistema de defesa antiaérea completamente nacional e capaz de se defender de ataques de drones, afirmou Wei Dongxu, analista militar ao jornal Global Times.
O gigante asiático opera radares de alerta e detecção antecipada em terra e no ar, que possibilita a detecção de drones hostis de diversos ângulos e níveis. Além disso, os drones ainda enfrentariam uma rede de interceptação de aeronaves chinesas de curto, médio e longo alcance, bem como mísseis e equipamentos antiaéreos, informa o especialista.
Outra opção seria a morte branda, o que significa que os chineses podem bloquear os drones inimigos.
Wei também ressalta que, embora o país asiático esteja bem protegido, os chineses que viajam ao exterior podem se deparar com ameaças de drones, assim como no caso do general iraniano.
A força militar chinesa, especialmente sua capacidade nuclear, age como um impedimento para que nenhum país ouse lançar uma ofensiva de drone contra o país.
A China é um dos principais países produtores de veículos aéreos não tripulados, contando com os Wing Loong e CH (Rainbow), populares no mercado internacional de armas, enquanto que os militares chineses operam drones ainda mais poderosos, como o GJ-11.