Menos sanções, mais negociações: China pede que EUA e Irã resolvam crise com diálogo

A China pediu aos EUA e ao Irã que resolvam desacordos existentes entre si por meio de diálogo e negociações, disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Geng Shuang, nesta quinta-feira.
Sputnik

A fala do funcionário chinês veio ao comentar a intenção do presidente dos EUA, Donald Trump, de introduzir novas sanções econômicas contra o Irã.

As relações entre o Irã e os EUA ficaram seriamente agravadas no início de janeiro, depois que Washington conduziu um ataque aéreo para matar o principal general do Irã, Qassem Soleimani.

Na quarta-feira, o Irã lançou mísseis contra duas bases que abrigam tropas americanas no Iraque em retaliação pelas ações extrajudiciais de Washington. O presidente dos EUA, Donald Trump, não anunciou uma resposta militar aos ataques com mísseis, mas prometeu impor sanções econômicas adicionais à República Islâmica.

"A China defende consistentemente a resolução de questões internacionais com base na Carta da ONU e nos princípios fundamentais das relações internacionais. É necessário resolver desacordos mútuos por meio de diálogo, conversas e outros meios pacíficos", afirmou Shuang em um briefing com a imprensa.

O porta-voz chinês também pediu às partes que sigam a solução política dos problemas e tomem medidas reais para diminuir as tensões no Oriente Médio e no golfo Pérsico.

Vivendo a sua própria guerra (mas no campo comercial) com os EUA, Pequim é uma das signatárias do Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA), o acordo nuclear formatado pelo governo de Barack Obama e o governo persa em 2015, e que foi abandonado pela Casa Branca em 2018.

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