"Com tristeza [...] a corte do sultanato de Omã lamenta [...] nosso sultão Qaboos bin Said [...] quem Deus escolheu estar ao seu lado na noite de sexta-feira", informou a agência.
Qaboos, o mais antigo monarca árabe no poder (desde 1970), estava doente há algum tempo e acreditava-se estar sofrendo de câncer de cólon. Ele chegou a viajar para a Alemanha para tratamento.
O sultanato declarou três dias nacional de luto pela morte do governante.
Apoiado pelo Ocidente, Qaboos governava o Estado árabe do Golfo desde que ele assumiu após um golpe sem violência em 1970, quando o seu pai, Said bin Taimur, foi derrubado com a ajuda da antiga potência colonial de Omã, o Reino Unido.
Qaboos não teve filhos e não indicou publicamente um sucessor. Um estatuto de 1996 diz que a família governante escolherá um sucessor dentro de três dias após o trono se tornar vago.
Se eles não concordarem, um conselho de oficiais militares e de segurança, chefes da Suprema Corte e chefes das duas assembleias colocará no poder a pessoa cujo nome foi secretamente escrito pelo sultão em uma carta selada.